Os cachos desenvolveram-se em condições ideais e o pintor (coloração das uvas) ocorreu um pouco mais cedo do que o habitual, por volta de 15 de julho. O tempo em junho e julho estava seco, mas relativamente suave, exceto numa semana de calor intenso que atingiu o pico em 24 e 25 de julho, fazendo com que uma pequena quantidade dos cachos das áreas mais expostas se queimassem, mas também terminando a estação de crescimento e permitindo que as videiras concentrassem as suas energias no amadurecimento das uvas.O amadurecimento foi incentivado pelo tempo quente e pela abundância de água subterrânea e até ao final de julho desenvolveu-se mais do que o habitual. As condições quentes e secas prevaleceram durante agosto, mas, com um timing perfeito, a precipitação em 21 de agosto e a 1 de setembro fechou a maturação produzindo uma cultura uniformemente amadurecida.A primeira propriedade da Fonseca a começar a vindima foi a Quinta do Panascal, quinta emblemática da Fonseca situada no vale do Távora, onde as primeiras uvas foram apanhadas no dia 13 de setembro. A Quinta do Cruzeiro no vale do Pinhão, seguiu-se-lhe logo depois, em 15 de setembro. A vindima começou nas vinhas biológica da Quinta do Santo António, outra propriedade da Fonseca no vale do Pinhão, dez dias depois, em 25 de setembro. Os vinhos de todas as propriedades eram fortemente aromáticos e apresentaram notável profundidade de cor. Nesta fase inicial, os vinhos parecem muito promissores e estamos ansiosos para avaliar o seu potencial à medida que evoluem durante os próximos meses.