RELATÓRIO DE VINDIMA 2011

24 Nov 2011

Descubra o relatório da vindima do ano de 2011.
O início do ano foi marcado por condições chuvosas e frias, com aumento da pluviosidade e temperaturas mais baixas do que a média durante os últimos 30 anos. Durante os cinco meses de novembro a abril, enquanto as vinhas estavam latentes, quase 500 milímetros de chuva caíram no Pinhão, no coração do Cima Corgo. Estas chuvas de inverno e da primavera foram fundamentais para o sucesso do ano vitícola porque reabasteceram as reservas de água do solo empobrecido à frente do que veio a ser uma temporada muito seca de amadurecimento.Os primeiros brotos apareceram, como esperado, por volta de 19 de março. Abril continuou molhado, prevalecendo temperaturas relativamente quentes. Estas condições encorajaram o crescimento vigoroso, bem como o aumento do risco de doenças fúngicas e uma vigilância apertada foi mantida em três quintas da Fonseca de modo a que qualquer surto pudesse ser detetado antes de se espalhar. Desde o início de maio que as condições foram geralmente secas e não houve praticamente nenhuma chuva na maioria das áreas da região do Douro até 21 de agosto. No entanto, as videiras conseguiram desenvolver em condições secas, graças à água subterrânea acumulada no início do ano.
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Os cachos desenvolveram-se em condições ideais e o pintor (coloração das uvas) ocorreu um pouco mais cedo do que o habitual, por volta de 15 de julho. O tempo em junho e julho estava seco, mas relativamente suave, exceto numa semana de calor intenso que atingiu o pico em 24 e 25 de julho, fazendo com que uma pequena quantidade dos cachos das áreas mais expostas se queimassem, mas também terminando a estação de crescimento e permitindo que as videiras concentrassem as suas energias no amadurecimento das uvas.O amadurecimento foi incentivado pelo tempo quente e pela abundância de água subterrânea e até ao final de julho desenvolveu-se mais do que o habitual. As condições quentes e secas prevaleceram durante agosto, mas, com um timing perfeito, a precipitação em 21 de agosto e a 1 de setembro fechou a maturação produzindo uma cultura uniformemente amadurecida.A primeira propriedade da Fonseca a começar a vindima foi a Quinta do Panascal, quinta emblemática da Fonseca situada no vale do Távora, onde as primeiras uvas foram apanhadas no dia 13 de setembro. A Quinta do Cruzeiro no vale do Pinhão, seguiu-se-lhe logo depois, em 15 de setembro. A vindima começou nas vinhas biológica da Quinta do Santo António, outra propriedade da Fonseca no vale do Pinhão, dez dias depois, em 25 de setembro. Os vinhos de todas as propriedades eram fortemente aromáticos e apresentaram notável profundidade de cor. Nesta fase inicial, os vinhos parecem muito promissores e estamos ansiosos para avaliar o seu potencial à medida que evoluem durante os próximos meses.

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